Já sei qual vai ser a reação de muitos, sobre esta postagem, mas como é só um exemplo, vou falar:
Em Cuba, quando a colheita da cana (que faz o açúcar) não atingia o montante necessário do produto, para o consumo de toda a população, o governo limitava a venda, em quantidades que, mesmo não sendo o ideal, deveria atender a todos ou seja: cada família só podia comprar tal quantidade, por pessoa, senão, somente alguns seriam privilegiados, coisa de governo Socialista.
Era assim com muitos produtos, na Ilha boicotada pelos Estados Unidos e por todos os seus aliados do bloco capitalista que, durante 50 anos, lhe fecharam as portas ao comércio, como fazem hoje com a Venezuela e em breve, com a Argentina, afinal se a população não tem o básico, que é a comida, se desespera e foge pelas fronteiras, fica mais fácil demonizar seus dirigentes e derrubar aquele que os adeptos do capitalismo chamam de "Ditador".
Lembrei desse fato, nestes últimos dias, porque em nosso país a produção do arroz (mesmo cheio de agrotóxico) cultivado aqui, ao contrário daquela ilha, bateu recorde de produção e (pasmem!) também de exportação, enquanto, para a população o preço disparou e o governo diz que não interfere no livre mercado, obrigando os mais carentes a não terem mais direito nem ao seu feijão com arroz.
Os grandes produtores de cereais por sua vez, ao invés de pensarem na nossa necessidade, preferem manter sua ganância pelo dinheiro e vender pra quem paga mais, coisa do Neo Liberalismo.
O que pode ser a saída é que, em muitos postos do MST, espalhados pelo Brasil, o quilo do arroz (sem agrotóxico) está sendo vendido mais barato, a R$ 4,50 mas como isso é fruto de um movimento social, aproveitando terras improdutivas, não é considerado Pop (só o Agronegócio é que é), porisso a grande mídia nem toca no assunto e poucos chegam a saber.
É isso, bora comer macarrão?
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