O Covid 19 já ceifou a vida de mais de um milhão de pessoas no mundo. Só no Brasil já ultrapassamos 145 mil mortes. Algumas vacinas estão sendo produzidas, prometendo a cura desse vírus mutante que vem conseguindo se apresentar com várias facetas e deixando sequelas diversas nos que sobrevivem. Ele, o vírus, está se proliferando e não foi vencido até o presente momento, mas os cuidados que tantos tinham, tenho a impressão que já não é igual.
Todos no mundo inteiro tiveram que mudar suas rotinas, com afastamento, distanciamento e isolamento social; tudo para proteger a sua própria vida, a vida dos familiares, amigos, enfim, mas ficando aqui pelo Brasil, uma coisa mudou tudo em se tratando dos cuidados necessários para evitar o contágio: as eleições municipais. Estamos em ano eleitoral e a pergunta do momento é se devemos, ou não realizar comícios, passeatas, aglomerações partidárias e as respostas já estão aparecendo por aí, nas ruas das cidades, com carreatas, movimentações sem máscaras, mas com abraços, bebidas e muito barulho.
Para qualquer pessoa capaz de raciocinar sem a paixão partidária que tanto cega, obviamente, não é hora de fazer nada disso e sim é um momento para se repensar a forma de alcançar as pessoas por outros caminhos, como redes sociais, carros de som, rádios, entre outras incontáveis possibilidades.
Vendo a paixão cegando as pessoas eu tenho perguntas presas em mim.
Por que fecharam acessos? Por que escolas não voltaram as aulas? Por que colocaram barreiras impedindo entrar nos centros comercias sem ouvir os empregadores? Por que serviços essenciais como atendimentos em postos de saúde ficaram limitados?
A resposta é simples, foi necessário fazer tudo isso, mas a pergunta do momento é: quem quer a volta de comícios e passeatas?
Uma boa pergunta.Enquanto isto; não posso entrar no elevador e andar na área comum do meu condomínio,sem máscara. Tudo isto, por decreto dos próprios, que hoje se beneficiam desta bagunça. É de lascar os tamancos!
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