Poucas vezes se viu no poder uma pessoa com tão poucas qualidades morais e humanas, para ocupar um cargo, como ocorre no Brasil de hoje. Ironicamente, Bolsonaro chegou ao poder por liderança de grupos religiosos ditos moralizantes. Parece extranho?
Se tomarmos os grupos neopentecostais como compostos por pastores e segmentos religiosos de igrejas cuja lógica é o lucro máximo, o uso do discurso religioso e moralizante (ou moralista) se torna apenas uma peça do estelionato cristão realizado por grupos que beiram ao crime organizado.
Na outra ponta, grupos e segmentos Kardecistas também apoiaram Bolsonaro, mas são sintomas de outra perversidade, uma doença chamada classe média.
Com tantos apoios maravilhosos, um presidente que segura um cartaz que ironiza o termo "CPF Cancelado", não é de se surpreender. O termo criado por milicianos e grupos de extermínio serve para ironizar a morte de alguém, em especial, um alvo. Ou seja, quando alguém é assassinado, diz-se que o "CPF foi cancelado", em alusão ao cancelamento do documento junto à Receita Federal.
O cartaz na mão de Bolsonaro designa um ato criminoso de grupos de extermínio, tal como são as milícias lideradas por certo "Jair da Casa de Vidro". Triste é chegar à conclusão de que o Brasil poderia chegar a ser presidido por um chefe de um grupo de extermínio. Portanto, um genocídio causado pelo desprezo de um presidente com a vida humana, não seria novidade para casos como este, a de um presidente possivelmente miliciano. TEXTO:- Fabiostrios.
Gilvan Rodrigues Leite (Gestor Público e Ambiental Aposentado).
Nenhum comentário:
Postar um comentário