Pesquisador diz que RN pode ser um dos primeiros estados a declarar fim da pandemia, 'mas ainda não é hora de relaxar'
"Pelo que estamos vendo de dados, o Rio Grande do Norte tem tudo para ser um dos primeiros estados do Brasil a declarar que está saindo dessa pandemia. Eu acredito que a gente vai ter um ano de 2022 muito promissor, mas precisamos fazer o dever de casa".
A declaração é do professor Ricardo Valentim, que coordena o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Apesar do otimismo, o pesquisador diz que o estado ainda vive um momento crítico e que "ainda não é hora de relaxar" as medidas de prevenção.
Pesquisador deu declarações otimistas em entrevista na manhã de ontem (17) (Foto- Bom dia RN IntertvCabugi).
Em entrevista na manhã de ontem (17) ao Bom dia RN, telejornal da Intertv Cabugi, o professor Ricardo Valentim, que coordena o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) afirmou que em função da condução da vacinação avançada e a redução sistemática no número de internações por COVID-19, existem boas perspectivas para que o RN seja um dos primeiros estados no Brasil a decretar o fim da pandemia.
“Essa redução que a gente está observando no número de novos casos tem relação primeiro com a imunização. Nós temos mais de 800 mil pessoas que tomaram pelo menos uma dose e mais de 400 mil que tomaram as duas doses – e quanto mais a gente vai se imunizando, maior vai ser o impacto na rede assistencial. Deve entrar em conta também a população que foi contaminada e se recuperou da doença”, afirmou o pesquisador.
Ricardo destacou que mesmo com a avaliação positiva para o RN é fundamental que as medidas de distanciamento e isolamento social sigam sendo tomadas, para garantir assim a diminuição da propagação da doença e consequentemente a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s).
“Tivemos em maio mais de 30 mil novos casos, porém, o número de internações começa a cair no final do mês. Há uma redução do número de novos casos, transmissibilidade e adoecimento e também analisamos redução nos pedidos de internação. Por mais de 16 dias esses pedidos vêm reduzindo”, afirmou Ricardo ao telejornal.
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