O clamor social que se formou nos últimos dias e que chegou a parte da imprensa não resultou (pelo menos ainda) no relaxamento da prisão do motorista de Uber preso suspeito de envolvimento em um assalto. Hoje (29), o juiz Francisco Gabriel Maia Neto manteve a prisão preventiva de José Hellyton da Silva Carlos, não aceitando o pedido da defesa dele, de prisão domiciliar.
"Realço que a documentação acostada sequer se apresenta legível e deve a hipótese de prisão domiciliar, dadas as suas especifidades e a exigibilidade de preenchimento estrito de uma das hipóteses autorizadoras da prisão domiciliar. Realço que não se tem a apresentação de laudo médico conclusivo quanto a real situação do indiciado que se acha internado, nem, tampouco se há condições de alta médica, e, se for esta a hipótese, se neste momento se apresenta quadro de debilidade extrema que não permita sua permanência em unidade prisional", apontou o magistrado.
A família do motorista de transporte por aplicativo de 29 anos tem realizado seguidas manifestações nas redes sociais e em frente ao Hospital onde ele está internado após ser baleado em confronto com a Polícia. Ele dirigia o veículo em que estava bandidos que haviam cometido assaltos na zona Sul (ele estava lá obrigado, segundo os familiares).
José Hellyton foi atingido por um tiro nas costas, assim como um dos assaltantes, todos acabaram presos - na delegacia, o assaltante teria dito que Hellyton não tinha envolvimento com o crime e havia sido chamado apenas para realizar a corrida, sem saber o que eles pretendiam fazer. No entanto, apesar dessa tese da defesa, ontem (28), a Polícia Civil entregou ao Ministério Público o pedindo de indiciamento dele e hoje (29), a Justiça manteve a prisão.
Fonte: Blog do Gustavo Negreiros.
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