O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (SINDJORN) repudia, veementemente, as agressões sofridas pelas equipes de reportagem que estavam fazendo a cobertura jornalística do caso, em que uma advogada foi levada à Delegacia de Plantão da Zona Sul, após ter sido flagrada se comunicando, através de um bilhete, com um presidiário. Nas imagens, vê-se, nitidamente, que as agressões começaram por um dos advogados que estava na delegacia, acompanhando todo o procedimento, tentando impedir o trabalho dos repórteres cinematográficos de filmar a ocorrência. Numa reação rápida de proteção e inibir as agressões, gerou-se um tumulto entre os presentes. Reafirmando que a conduta inicial de agressão partiu de um dos advogados presente no local.
Violência nunca foi e não será meio para impedir o trabalho do profissional da imprensa ou de qualquer outra profissão. A liberdade de informação é um dos pilares da Democracia, tão defendida também pela própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional e a do Rio Grande do Norte. Por isso, o SINDJORN acredita que a Ordem não compactua com esse tipo de atitude, bem como de “advogados” que, através do “manto” das prerrogativas, tentam se beneficiar com atos que fogem ao juramento da Classe, e solicita uma apuração isenta do caso em questão para construirmos uma sociedade justa e democrática.
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