A rotina dos dias atuais faz com que muitos pais sonhem com mais tempo livre para se dedicar aos filhos. As mudanças do mundo contemporâneo têm demonstrado que essa, além de ser uma vontade, é também uma necessidade e algumas empresas parecem já ter compreendido o fenômeno.
Não à toa, no RN, 185 empregadores estavam cadastrados até fevereiro deste ano, no Programa Empresa Cidadã, que amplia, em 15 dias, da licença-paternidade para o quadro de colaboradores das organizações participantes.
Isso amplia a licença de 5 para 20 dias. Os dados são da Receita Federal.
A Cosern, assim como a Potigás, também integra o programa Empresa Cidadã no Rio Grande do Norte.
Na companhia, além do benefício ampliado para os casais heteronormativos, os colaboradores homoafetivos também podem requerer a licença-paternidade, em casos de adoção ou nascimento de filhos biológicos.
“Para casais homoafetivos, o formato é o seguinte: se ambos forem do sexo masculino, um deles tem direito a uma licença equalizada à licença maternidade, limitada a 180 dias. O outro, entra num processo similar ao da licença paternidade, com um total de 20 dias”, explica Elton Nery, superintendente de Relações Trabalhistas da Neoenergia, empresa controladora da Cosern.
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“Consideramos algo importante para a preservação da equidade de gênero e do respeito à diversidade. Por isso, aplicamos esses conceitos a casais homoafetivos e agregamos isso à Cosern”, complementa Nery.
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