A atividade sexual dos gatos é regulada única e exclusivamente pela atividade hormonal, não tem o apelo emocional que tem nos humanos, por exemplo, nem é sequer prazeroso. Mas como a gente sabe disso? O pênis do gato possui pequenos espinhos, que servem para sangrar a vagina da fêmea, pois o espermatozóide do gato só sobrevive em meio sanguíneo. A dor e o sangramento estimulam a ovulação na fêmea.
Quando o macho é castrado cedo, os espinhos não se desenvolvem ou reduzem muito a ponto de não serem perceptíveis. Isso tem uma explicação: os espinhos penianos se formam em resposta a um estímulo hormonal. Uma vez castrado, os níveis hormonais do macho caem tanto que não podem mais atuar no desenvolvimento dos espinhos.
A primeira imagem mostra o órgão genital de um gato macho que não foi castrado e a segunda mostra o de um gato que foi castrado e por isso não apresenta os espinhos.
O gato tem primeiro que brigar com outros gatos pela fêmea. Após muita briga, gritaria, arranhões, machucados e mordidas (que podem lhe transmitir doenças com FIV e Felv), ele vai até a fêmea que o aceita por causa do cio, induzido pelos hormônios. Ele morde a fêmea pela nuca, para imobilizá-la e introduz o pênis espinhoso. Ela grita de dor, não de prazer. E ele a segura para que ela não se mova, e possa, assim, perpetuar a espécie. Quando a solta, ele ainda apanha dela.
Todo esse estresse é dirigido pelos hormônios que não têm a menor consciência de que a espécie sofre com a superpopulação. O gato chega em casa (quando tem casa) todo machucado das brigas e possivelmente não está nada feliz com essa situação, mas não pode evitar. Por isso, castrem seus gatos e gatas!
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