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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

SECRETARIA DE SEGURANÇA DO RN AFIRMA QUE POLICIAIS NÃO PLANEJAM MANIFESTAÇÃO DE 7 DE SETEMBRO.

Diante da polêmica em torno da convocação de agentes da segurança pública para manifestação pró-Bolsonaro no próximo dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed/RN) informou que está atenta, já que os policiais que não estiverem em serviço são livres para se manifestarem dentro da legalidade, mas, a princípio, não planeja nenhuma operação especial para monitorar ou controlar a participação dos policiais em possíveis atos antidemocráticos.

O corregedor-geral da Sesed/RN, Bruno Saldanha, disse que não há informações sobre qualquer tipo de ato ilegal contrário aos preceitos democráticos com agentes de segurança vinculados. “Na Corregedoria Geral nós não temos informações de que haverá participação de policiais. O que temos é que os policiais, bombeiros, membros da segurança pública, têm se comportado de forma ordeira e democrática. Atos antidemocráticos são vedados a qualquer cidadão, inclusive a policiais. Se houver esse tipo de situação, terão a conduta analisada pelas respectivas corregedorias”, declarou o corregedor.

Em entrevista no último dia 30 de agosto ao canal no YouTube Fórum de Moscow de Mossoró, o titular da Sesed/RN, coronel Francisco Araújo, declarou que tem conhecimento de que no Rio Grande do Norte, alguns militares vão participar das manifestações do Dia da Independência, mas frisou que se trata de militares da reserva, policial da ativa ou bombeiro militar que estará no momento de folga. “Desde que não vá uniformizado e nem armado. Que vá como um cidadão comum participar de uma carreata, de uma manifestação. Isso é um ato democrático de direito, e não há proibição para este tipo de atividade”, destacou o secretário na entrevista.

Ele ressaltou que no estado democrático de direito o policial é um cidadão, e tem o direito de opinar, expressar preferências políticas, mas não pode atrapalhar a ordem dentro das instituições, principalmente dentro das instituições militares. “Ele não pode usar uniforme ou usar distintivo, equipamentos, viaturas e armamentos, para participar de nenhuma atividade dessas. E, dentro do quartel, ele tem que se conter, porque a própria lei, a Constituição Federal, diz que ele não pode se expressar dentro da unidade militar onde ele serve", pontuou o coronel Araújo.

GRUPO CIDADÃO 190.                      
Gilvan Rodrigues Leite (Gestor Público e Ambiental Aposentado).

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