Um estudo realizado pelo Instituto do Coração (InCor) apontou que a taxa de mortalidade hospitalar em pacientes que desenvolveram problemas cardíacos em decorrência da Covid-19 é de 42%, um valor considerado alto.
Para chegar a essa conclusão, foram avaliados os prontuários médicos de 2.546 pacientes, com idade média de 65 anos, até que tivessem alta hospitalar ou viessem a óbito. Dados foram colhidos em 21 unidades hospitalares entre julho e outubro de 2020.
O estudo, publicado na revista científica IJC Heart & Vasculature, foi conduzido pelo médico cardiologista Roberto Kalil Filho.
Segundo o estudo, a elevação nos níveis de troponina, proteína liberada quando ocorrem lesões no coração é um principais alertas para o aumento do risco de mortalidade. Do total de participantes 70,8% foram internados em unidades de terapia intensiva e 54,2% apresentavam níveis elevados de troponina.
Em menor percentual, outros fatores de risco também foram identificados, como a insuficiência cardíaca prévia, presente em 12,6% dos participantes da pesquisa, alterações no ecocardiograma (6%), síndromes coronárias agudas (5,7%) e arritmias (4,5%).
Nesses casos, a mortalidade está associada à idade avançada, a necessidade de ventilação mecânica, aos altos índices de inflamação, alteração no músculo cardíaco (troponina) e alteração no sistema de coagulação do sangue.
G1. APOIO:-
DR. GAUDÊNCIO TORQUATO (CARDIOLOGIA & ECOCARDIOGRAFIA) ATENDENDO TODAS AS TERÇAS-FEIRAS NA CLÍNICA QUALLIVIDA DE JOÃO CÂMARA. AGENDE SUA CONSULTA.
Gilvan Rodrigues Leite (Gestor Público e Ambiental Aposentado).
Nenhum comentário:
Postar um comentário