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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

CENTRO DE NATAL SOFRE COM ABANDONO DE PRÉDIOS.

O abandono de prédios no bairro da Cidade morre Alta, na zona Leste de Natal, vem preocupando moradores e comerciantes da região. Os relatos são de crescente da violência e da insegurança, com deterioração das estruturas, saques constantes, brigas e uso de drogas. Segundo apurou a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, a queixa da população do local se concentra em três edifícios principais, que ficam no entorno da Praça Padre João Maria, na Rua João Pessoa: a antiga Loja Leader, a antiga sede do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o espaço onde funcionava o Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda, da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal (Semtas).
Prédio do antigo Centro Público de Emprego da Prefeitura de Natal sofre com depredações.                                     
Desativado há quase quatro meses, pouca coisa restou do prédio azul de quatro andares, que abrigava o centro público da Semtas. 
O vidro de portas estilhaçadas ocupa quase toda a calçada e o térreo do local. 

Na parte de dentro, há lixo por todos os andares. 

Fios, gesso, teto, lâmpadas, cabos e canos foram saqueados.
A porta principal foi arrancada, o que facilita saques e a entrada de pessoas que utilizam o espaço para o consumo de drogas, de acordo com moradores da região. “Aqui está assim, tudo abandonado e a gente fica com medo porque faz tempo isso e ninguém faz nada. É um descaso total, as pessoas têm medo de vir aqui e com razão. Isso afasta cliente, turista, tudo”, afirma Marcondes Pinheiro, que abriu um restaurante na esquina há nove meses.

De acordo com a Prefeitura de Natal, o prédio é patrimônio da Caixa Econômica federal e foi devolvido ao órgão em 30 de julho deste ano. Em 31 de agosto passado, o Executivo local inaugurou o Centro Municipal de Trabalho e Empreendedorismo, na avenida Presidente Bandeira, no Alecrim. O espaço abriga os serviços antes concentrados nos dois centros municipais de Trabalho Emprego e Renda, que funcionavam na Cidade Alta e no próprio Alecrim. A TN questionou a Caixa Econômica Federal sobre o que será feito no prédio abandonado. A Caixa informou que só irá se pronunciar nesta quarta.

Para os comerciantes, o quadro se agravou durante o período mais crítico da pandemia de covid-19. “Mais pessoas passaram a morar aqui, invadir esses locais. 
A situação está um absurdo. Colocaram esses tapumes na frente, mas eles já tiraram. Colocaram uma cerca, mas estão tirando também porque estão usando o local como banheiro. Aqui na rua o fedor de fezes é grande. Você vê aqui do lado o Beco da Lama sendo reformado e aí é um descaso. É muito complicado porque isso afasta o cliente e a imagem para o bairro, que é histórico, é péssima”, diz Amanda Lisboa, que trabalha em uma loja de discos, na frente da antiga Loja Leader.
O local está isolado desde o começo da pandemia, no primeiro semestre do ano passado. Desde então, vem sendo ocupado por pessoas em situação de rua, que utilizam o espaço como banheiro a céu aberto.

O tatuador Paulo Roberto, que também atende na loja de discos há 15 anos, conta que brigas passaram a ficar mais frequentes no local.(Tribuna do Norte).                                                                                  Compartilhe.                                   
Gilvan Rodrigues Leite (Gestor Público e Ambiental Aposentado).

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