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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

CONDENADA POR MANDAR MATAR O MARIDO, PRESIDIÁRIA DO RN ESCREVE LIVRO SOBRE O CRIME.

A ex-comerciante Amanda Karoline, hoje com 29 anos de idade, foi condenada à prisão por ser a mandante do assassinato do marido, homem com quem conviveu por quase uma década.                                                                                                        O crime correu em agosto de 2016 no conjunto Aquarela, em Macaíba, cidade da Grande Natal, e teve grande repercussão na época.                                                 
A presa conta que a decisão de mandar matar o marido foi motivada pelos “constantes atos de violência física e sexual” que sofria. No livro, ela relata detalhes e a forma como orquestrou a idéia do crime contra o então companheiro.                                    
Amanda Karoline admitiu ter pago R$ 5 mil e fornecido a arma ao pistoleiro para matar o marido, o crediarista Romário Barbosa da Cunha, que tinha 34 anos. Em sua defesa, ela disse que apanhava de facão e cinto e que era obrigada a fazer sexo com outros homens e mulheres na frente dele.                                                     
Segundo ela, foram esses os motivos que a levaram a contratar alguém para matar Romário no momento em que ele saísse para o trabalho. O crime aconteceu na porta da casa deles, na manhã de 18 de agosto de 2016. Após os disparos, Amanda ainda levou o marido para uma UPA, mas ele não resistiu.                                              
Ela foi condenada a 19 anos de prisão, como mandante do assassinato do crime, e já cumpriu 5. Amanda conseguiu uma progressão de pena em função de trabalhos prestados na unidade prisional onde segue detida. A expectativa é que ela saia para o regime semiaberto em maio de 2022.                              
Após chegar ao presídio, a ex-comerciante tomou gosto pela leitura e aderiu à um projeto que existe dentro da unidade, intitulado “Resgatando Vidas”.                                                                                                  Com isso, conseguiu apoio para escrever um livro, contando os motivos pelos quais ela chegou ao sistema prisional.                                          
A primeira edição do livro, chamado “De Tambaba à Prisão”, está em fase de revisão e impressão na editora, e será lançado no ano que vem.                                                                        Quando lançar o primeiro, ela pretende lançar mais 2 – o segundo já está em fase de correção.                         
A palavra ‘Tambaba’, que intitula a obra, é referente a praia situada no município de Conde, litoral sul da Paraíba, que fica a cerca de 30 km da capital João Pessoa. No local, que é conhecido principalmente pela área naturista, sendo a primeira praia do Brasil a permitir o naturismo por lei municipal, Amanda era obrigada pelo marido a praticar atos ilícitos. (Mossoró Notícias).                                                                                    Compartilhe.
Gilvan Rodrigues Leite (Gestor Público e Ambiental Aposentado).

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