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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

"O QUE É A ANSIEDADE E COMO ELA SE DIFERENCIA DA DEPRESSÃO". A ANSIEDADE É COMUM A TODOS.

"É uma sensação difusa de desconforto, um desagradável sentimento de apreensão frequentemente acompanhado por tensão, antecipação de cenários de riscos, muitas vezes irreais, e diferentes manifestações físicas", explica a psiquiatra Gabriela Bezerra de Menezes, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

É como um sinal de alerta do corpo diante do perigo.

A ansiedade é uma das principais causas de afastamento do trabalho ao redor do planeta. E pelo menos um terço da população mundial será afetada por ela ao longo da vida, incluindo crianças e adolescentes.

Segundo pesquisa do instituto Ipsos, a pandemia de coronavírus levou à piora da saúde mental de quase metade dos adultos de 30 países, incluindo o Brasil.

Mas em que momento a "primeira" ansiedade, como a preocupação, o medo ou o desconforto às vésperas de um acontecimento importante, se transforma na "segunda" ansiedade, ou melhor, num problema de saúde que afeta tanto a vida que muitos se sentem paralisados a ponto de não conseguir trabalhar?

Em geral, é quando essa resposta natural a ameaças ou incertezas se torna intensa ou frequente demais, e resulta em transtornos de saúde mental com sintomas como enjoo, falta de ar, perda de apetite, insônia, tontura, sudorese, fadiga, dor de estômago, batimento cardíaco acelerado e incapacidade de encontrar pessoas ou sair de casa.

Especialistas ainda não sabem direito as causas disso tudo, mas eles já têm algumas respostas sobre o momento indicado para procurar ajuda, os gatilhos mais comuns, os tratamentos mais eficazes e a forte ligação dos transtornos de ansiedade com outras doenças.

"Os transtornos de ansiedade raramente ocorrem de forma isolada, com transtornos mentais comórbidos, como depressão e transtornos por uso de substâncias ocorrendo em 60% a 90% dos casos", explica Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, em entrevista à BBC News Brasil.

Apesar da quantidade enorme de pessoas afetadas e dos diversos estudos sobre a ansiedade, é importante deixar claro que ela ainda é um grande desafio para especialistas.
"Os transtornos de ansiedade são tipicamente subdiagnosticados, e estima-se que metade destes indivíduos não receba o diagnóstico correto", afirma Menezes, que também é supervisora clínica e pesquisadora do Programa de Ansiedade, Obsessões e Compulsões do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Quando e como se deve procurar ajuda para si ou para outras pessoas?

Especialistas dizem que é hora de olhar com maior atenção e buscar ajuda profissional para a ansiedade quando ela se torna constante, afeta a qualidade de vida e passa a envolver muito além do fator que a desencadeou.

Em termos mais concretos, quando se torna difícil lidar e realizar as tarefas do dia a dia, quando se estressa ou se preocupa demais com coisas pequenas ou quando aquele sentimento de ansiedade (como um aperto na barriga) dura dias e dias, entre outros exemplos.

Além dos sintomas citados acima no texto, como mudanças de comportamento, dificuldade de concentração, sudorese e tontura.

Muito se fala sobre o impacto da vida moderna, das redes sociais e da pandemia de covid-19 na ansiedade geral, mas esse fenômeno não é de agora.

Sêneca, um filósofo nascido na Andaluzia que costumava se preparar para o pior, já chamava atenção para o comportamento ansioso no Império Romano.

Na virada do século 17, o dramaturgo inglês William Shakespeare observava e escrevia sobre comportamentos ansiosos e obsessivos, a exemplo da personagem Lady Macbeth e do próprio Hamlet.

Três séculos depois, o psicanalista austríaco Sigmund Freud analisava clinicamente o fenômeno da crise de pânico, numa época em que ainda não existiam termos científicos e diagnósticos sobre esse problema de saúde mental. (Fonte:- GRUPO CIDADÃO 190).                                                                                            Compartilhe.
Gilvan Rodrigues Leite (Gestor Público e Ambiental Aposentado).

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