Fenômeno nas décadas de 1970 e 1980, a Caloi Mobylette foi relançada pela marca, com algumas mudanças importantes: antes movida a gasolina, a bicicleta motorizada agora será 100% elétrica.
O modelo deixou de ser produzido há quase 20 anos e agora volta ao mercado. As vendas foram retomadas nesta quarta-feira (16), no Mercado Livre, com entrega em território nacional.
A empresa prevê que, entre os dias 28 e 31 de março, lojas especializadas de todo o país começarão a vender a Mobylette, com preço sugerido de R$ 9.199.
“Voltamos com ela porque acreditamos que vai ser um novo momento de mobilidade urbana, no pós-pandemia, onde as pessoas vão querer ter menos contato com o transporte público. Tem também a questão da alta do combustível, então é um momento exato de lançar um produto para a mobilidade urbana”, explica Marcos Ribeiro, Head de Produtos da Caloi.
A bateria, instalada debaixo do banco, oferece autonomia de até 30 km, e o equipamento pode chegar até 25 km/h. As alterações, que visavam maior eficiência da bike, também a deixaram mais silenciosa — característica notável de qualquer transporte elétrico.
Além disso, o modelo é equipado com um motor de cubo de 350W de potência que pode ser acionado tanto pelo movimento da pedalada, quanto pelo acelerador localizado no display.
Os pneus são de quatro polegadas e, segundo a Caloi, podem proporcionar maior estabilidade, absorvendo todo tipo de impacto e garantindo maior conforto e rendimento.
Como a Mobylette pode ser acionada somente pelo acelerador, ela precisa seguir as regras de um ciclomotor.
Nesse caso, é indicado que o usuário siga a legislação vigente, que recomenda emplacamento da bicicleta, e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou AAC (Autorização para Condução de Ciclomotores) por parte do motorista.
A bicicleta aguenta até 100 kg e é recomendada para pessoas com a partir de 1,65 metro.
“Na Mobylette, quando começamos a desenvolver o produto, a ideia era entregar a melhor experiência para o ciclista, porém respeitando o bolso do consumidor”, finaliza Ribeiro.
De acordo com projeções da empresa, nesta década, o país deve registrar um aumento médio de 30% ao ano na procura por bicicletas elétricas.
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