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terça-feira, 15 de março de 2022

HISTÓRIA:- EM 11 DE MARÇO DE 1962 FALECEU ZÉ DANTAS (JOSÉ DE SOUSA DANTAS FILHO, POETA, COMPOSITOR E FOLCLORISTA; PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA.

Em 11 de março de 1962 faleceu Zé Dantas (José de Sousa Dantas Filho), compositor, poeta e folclorista. Zé Dantas nasceu em Carnaíba de Flores, PE, em 1921.                                                                                                      Começou a compor xotes, baiões e toadas ainda na adolescência, quando ainda era aluno do Colégio Americano Batista do Recife, em 1938. Em 1949, formou-se em Medicina pela Universidade do Recife. Em 1950, foi para o Rio de Janeiro para fazer estágio em Obstetrícia. Já formado em Medicina, reunia-se com poetas populares nos bares dos bairros da Boa Viagem e do Morro da Conceição, levando um gravador para registrar a produção musical e literária daqueles artistas desconhecidos.                                                                                            Sua carreira de compositor teve impulso a partir de 1947, quando conheceu no Grande Hotel, no Recife, o cantor e compositor Luiz Gonzaga, que se encontrava em temporada. Zé Dantas cantou para Luiz Gonzaga as composições "Acauã", "Vem morena", "A Volta da Asa Branca" e "Forró do Mané Vito", que logo se tornariam grandes sucessos na voz e na sanfona do "Rei do Baião".                                                                                                          A princípio, Zé Dantas pediu a Luiz Gonzaga, que resolveu gravar suas composições, para não colocar seu nome nas músicas, pois sua família não gostaria de saber que ele, um doutor formado, estivesse metido em negócios de música. Por isso chegou a permitir que Luiz Gonzaga as registrasse no próprio nome, já que seu interesse principal era vê-las gravadas. Tornou-se o maior parceiro de Luiz Gonzaga, embora tenha ficado em relativo esquecimento, principalmente por ter morrido cedo, em 1962.                                                                                                                          A partir de 1957, parou de dar parcerias em suas composições, dedicando-se cada vez mais à música e diminuindo sua atuação médica a apenas um plantão semanal. Passou a ensaiar com os cantores, acompanhava as gravações, planejava os shows de Luiz Gonzaga e fazia programas de rádio. Algumas de suas composições, como "Vozes da seca", também de 1953, foram consideradas como precursoras da música de protesto. Entre as diversas parcerias com Luiz Gonzaga, destacam-se os sucessos, "Cintura fina", xote, "Derramaro o gai", coco, "Riacho do navio", xote, "Vem morena", baião, "A Volta da Asa Branca", toada e "Vozes da seca", toada-baião. Em 1961, ficou gravemente enfermo de doença incurável, vindo a falecer um ano depois. Arquivo Luis Avelima. Colaboração:- A.H.M.                                                                                  Compartilhe.
Gilvan Rodrigues Leite (Gestor Público e Ambiental Aposentado).

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