O ex-candidato ao PTB a presidência da república, Padre Kelmon, causou muitos comentários nas redes sociais pelo seu comportamento nos dois últimos debates televisionados, principalmente os embates com o ex-presidente Lula na última quinta-feira (29).
Durante o debate, alguns candidatos questionaram o título de "padre" do candidato do PTB. A Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil emitiu nota ao Jornal "O Globo" negando que o presidenciável seja membro de qualquer uma de "suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais". O comunicado ainda acrescenta: "Não é e nem nunca foi seminarista ou membro do clero da nossa igreja em nenhum dos três graus da ordem - diácono, presbítero, padre e bispo".
Ainda de acordo com a entidade, Kelmon não tem relação com instituições parceiras, como:como: Copta Ortodoxa de Alexandria, Apostólica Armênia, Síria Ortodoxa Malankara, Ortodoxa Etíope e Ortodoxa Eritreia.
Na parte final do documento, a nota explica que "não possuímos qualquer relação ou comprometimento com o mesmo ou com qualquer um de seus feitos passados ou presentes", encerra o documento."
O candidato respondeu mostrando uma suposta carta da greja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. No documento, a entidade afirma que é reconhecida pelo governo peruano e acrescenta que reconhece Kelmon como "pároco interino". A instituição autodenomina-se "autocefala", ou seja, sem relações com outras entidades ortodoxas.
Lembrando que para ser padre no Brasil precisa passar oito anos de estudos até ser ordenado pela instituição. Geralmente, quem quer se tornar padre precisa frequentar um seminário e estudar Filosofia e Teologia. No entanto, cada comunidade cristã tem suas regras e princípios.
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