Antes disso, o bebê passa pelo sorriso social e pela chamada “ansiedade dos oito meses”, quando reconhece sua figura de apego e começa a diferenciar o “eu” do mundo exterior. O gesto de negação consolida esse processo, permitindo que a criança discorde, se reconheça como indivíduo separado e avance da ação física para a comunicação simbólica.
Além disso, o “não” dos cuidadores introduz limites e regras, ajudando a criança a entender que nem tudo é permitido e que ela também pode se posicionar. Mesmo gerando frustração, esse limite é protetor e essencial, pois orienta o desenvolvimento emocional, social e cognitivo. Quando o “não” está ausente, perde-se a direção necessária para um crescimento saudável e para a construção da autonomia.
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