A empresa de logo azul, criada por um moleque de Harvard, que você aprendeu a amar e depois a odiar mudou de nome. Agora o Facebook se chama Meta. A mudança foi anunciada por Mark Zuckerberg nesta quinta, 28, durante a conferência Facebook Connect, evento de realidade virtual (VR) e realidade aumentada da empresa (AR).
Isso não significa que a rede social vai desaparecer - e nem que isso vai causar mudanças em serviços como Instagram e WhatsApp. A mudança cria uma holding que vai comandar os dois diferentes negócios da empresa: o de redes sociais e os dedicados a AR e VR - é algo parecido com o que o Google fez ao criar a Alphabet em 2015. A mudança, que inclui uma nova logo, foi anunciada após uma hora de apresentação, na qual Zuckerberg apresentou sua visão para a criação de um metaverso.
"Criar produtos de redes sociais sempre será importante para a gente, mas acreditamos que o nome Facebook está altamente ligado a isso. O nome não engloba mais tudo o que queremos fazer. É hora de adotarmos uma nova marca para a nossa companhia", disse o fundador da empresa. Ele acredita que o futuro das conexões virtuais está no metaverso, e não apenas nos formatos que as redes sociais atuais podem oferecer.
Na segunda-feira, 25, na revelação do o último balanço da empresa, a rede social já havia dado uma pista da mudança. Ela comunicou aos investidores que, a partir do próximo trimestre, os resultados do Facebook Reality Labs, ou FRL, serão separados dos números de outros serviços como Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.
Com a nova estrutura, receita e lucro dos aplicativos serão registrados separadamente dos produtos do FRL, que desenvolve produtos voltados a realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). A mudança parece ter agradado os investidores e as ações da empresa subiram 3% logo após o anúncio do novo nome.
A mudança de nome pode sinalizar o interesse da companhia em separar de modo mais claro a rede social que deu início à sua trajetória e os demais produtos e serviços que façam parte da empresa.