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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

2020 O ANO PERDIDO

2020 - O ANO PERDIDO.  Se existe praga no Brasil é ano de eleição. Principalmente eleições municipais.  Com o advento do instituto da reeleição para os cargos dos executivos a coisa piorou. Os prefeitos com direito à reeleição não administram pensando nos seus municípios. Aparelham a máquina pública para se reeleger, relegando ao segundo plano a gestão da coisa pública. E aqueles que não podem mais se candidatar,  usam descaradamente a máquina pública no intuito de fazerem seus sucessores para continuarem se lucupletando com os recursos do erário.  No tocante ao Poder Legislativo a coisa ainda é pior. Os vereadores com mandato fazem todos os tipos de estrepulias para conseguir novo mandato, e por fora pululam outros candidatos na ânsia de se eleger, quase nenhum com espírito público,  preparo para o exercício da função ou compromisso com o povo. Vejam só,  se o cidadão comum se candidata num Concurso Público,  para qualquer cargo tem que se submeter à provas de conhecimento,  com uma grande concorrência para mostrar que tem conhecimento para exercer sua função  por que para se candidatar aos cargos eletivos do executivo e legislativo não são feitas provas como as de um Concurso Público,  para habilitar quem realmente tem saber e capacidade para exercer as funções às quais se candidatam? Na grande maioria das vêzes, o nível dos candidatos é sofrível e estão na disputa apenas na intenção de se darem bem. Neste ano de 2020, por causa da Pandemia do Coronavírus,  estamos vivendo uma situação sui generis. Com a atenção da população desviada para a pandemia,  com medo de morrer ou contrair a doença,  poucos estão ligados nas demarches em andamento para as escolhas dos candidatos majoritárias e  proporcionais. Com o derramamento de dinheiro que tem vindo do governo federal para o combate  ao COVID-19 para os Estados e municípios, os governadores e prefeitos,  apoiados por decretos, driblam a Lei 8.666/93 e estão fazendo a festa. Nunca teve tanto dinheiro na mão desses gestores e pouco ou nada tem sido feito em prol do Combate ao Coronavírus. Além de não estarem cuidando das outras doenças,  face à prioridade ser o COVID-19, o que temos visto é um festival de incompetência, capitaneada pelo Presidente da República,  que desde o início mostrou-se contra às recomendações da OMS e do próprio Ministério da Saúde,  chegando ao ponto do Brasil  está no terceiro  Ministro da Saúde depois do início da  Pandemia. As aulas estão suspesas por questão do isolamento social e não vejo a mínima condição de retomada este ano. A economia brasileira em frangalhos, e só  não está pior por causa do Auxílio Emergencial,  que está fazendo,  por enquanto,  girar a roda da economia.  Assim como o ano de 1968 foi o Ano Que Não  Terminou,  2020 será o Ano Perdido. (GILVAN RODRIGUES LEITE é Gestor Público e Gestor Ambiental aposentado).

Um comentário:

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