O envio de mercadorias do Rio Grande do Norte para o mercado internacional voltou a crescer em julho depois de registrar duas retrações consecutivas entre maio e junho. No sétimo mês do ano, as exportações potiguares alcançaram um volume de US$ 31,1 milhões, contra os US$ 14,3 milhões do mês anterior. Isso representam um crescimento de 117,6% de um mês para o outro. Destaque para as exportações de petróleo (fuel oil), que desde a metade do primeiro semestre vem liderando a pauta de exportações do estado. Já as importações tiveram uma redução de 26%, caindo de US$ 24,3 milhões em junho para US$ 17,8 milhões no mês passado. Com isso, o saldo da balança comercial potiguar em julho ficou positivo com um superávit de US$ 13,3 milhões.
Os dados são do Boletim da Balança Comercial do RN, divulgado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte nesta segunda-feira 9. O informativo é mensal e traz a evolução dos principais resultados, envolvendo as importações e as exportações do estado com base nas informações da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, ligada ao Ministério da Economia. O boletim está disponível para consulta e download no portal da instituição.
Em julho, a exportação de petróleo ficou entre as principais negociações dos produtos potiguares no exterior. Foram exportados US$ 11,8 milhões em barris do hidrocarboneto, principalmente para Singapura. O segundo item mais exportado foram as lagostas congeladas, que totalizaram um volume de US$ 3,2 milhões, com remessas do crustáceo para os Estados Unidos e a China. Os tecidos de algodão ocuparam a terceira posição na pauta de exportação, com negociações de US$ 2,9 milhões.
A soma de todas as mercadorias vendidas no mês chega a US$ 31,1 milhões, valor que é 284,9% maior que o exportado em julho do ano passado (US$ 8 milhões). Com esse resultado, as exportações do Rio Grande do Norte acumulam no ano um volume US$ 214,5 milhões, que é 51% maior que o acumulado no mesmo período do ano passado, quando o RN negociou US$ 142,1 milhões.
Em termos de importação, os principais itens comprados pelo Rio Grande do Norte em julho foram as torres de ferro ou de aço, com um volume de US$ 4,1 milhões, seguidas dos trigos e as misturas com centeio, que totalizaram um montante de US$ 2,1 milhões importados. No caso desses dois itens, as mercadorias vieram principalmente da Argentina, que foi a maior parceira comercial do estado com um volume negociado de US$ 6,6 milhões. O coque de petróleo ficou em terceiro lugar no ranking de importações, com um volume de US$ 1,3 milhão, seguido dos adubos com nitrogênio e fósforo (US$ 541 mil). Essas transações totalizaram US$ 17,8 milhões – valor muito próximo ao que o estado negociou em julho de 2020 (US$ 17,7 milhões).
No acumulado do ano, as importações do Rio Grande do Norte somam US$ 176,6 milhões. No mesmo período de 2020, o valor acumulado foi de US$ 100,3 milhões. Por isso, o saldo da balança comercial potiguar nos primeiros sete meses do ano chega a um superávit de US$ 37,9 milhões. No mesmo intervalo do ano passado, o saldo da balança ficou em US$ 41,7 milhões.
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