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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

CRONISTA AREIABRANQUENSE FALA DOS VELHOS TEMPOS E REFORÇA SEU COMPROMISSO DE FIDELIDADE COM SEUS CONTERRÂNEOS.

Nazareno Silva e  Chico Leite                                                                                                                                              TEMPO. Ah, ele reforça o meu compromisso de fidelidade com os meus conterrâneos, as límpidas imagens do meu tempo como se a vida estivesse entrando por minhas janelas e tingindo o meu coração com as cores do eterno luar...                                       
Se recordar for viver, eu quero relembrar os tempos pretéritos que me trazem os laços indeléveis de minhas lídimas amizades. Dou risadas e converso sobre tempos idos, que me saltam aos olhos quando reencontro amigos que comigo caminharam nas quentes areias da Cidade das Pirâmides Salgadas, de suas flutuantes espumas que vêm do mar sagrado.
Obra de arte do artista plástico Toinho  Tavernard.                                                                                                 Foi assim, nesta quarta-feira que perdeu sua banalidade com a entrada de Chico Leite na minha sala de trabalho, como um sol afastando as derradeiras brumas do meu coração cheio de saudades de Areia Branca que guarda o seu mar com suas cores que se misturam com o lume solar, me trazendo novo arrebol  e fazer-me  sentir, ainda mais, que lá existe um por do sol que jamais morrerá nos meus olhos, cujas retinas tão fatigadas pelo cotidiano cinzento. Com Chico Leite, que mora em Mossoró, conversei sobre Areia Branca, a Codern e sobre os amigos - uns já estão no Jardim do Éden aguardando na ante sala celeste, o prêmio Nobel da vida eterna,  outros, estão na plenitude desta vida terreal para nos acompanhar no jornadear, como aqueles bons caminhantes que não pisam no calcanhar, nem tropeçam por entre as alamedas dos seus getsêmanis.
Trio Havaí.                                                                           
Falamos do Trio "Havaí", que se compunha de Zé Amorim, Geraldo de Bagaé e Eguiberto Lyra do Vele (corpo franzino dono de uma belíssima voz que fazia renascer amores nos corações apaixonados). Falamos de José Brasil Filho( do cartório único de Areia Branca), de sua conduta irrepreensível, de sua postura, de sua gentileza invulgar.
José Brasil Filho 
Dimas Pimentel Ramos.                                                                                         Não esquecemos, todavia, do farmacêutico Dimas Pimentel Ramos, de Miguel Ramos, meu professor de Geografia na Escola Técnica de Comércio, igualmente de Toinho Tavernard, que com suas encantadoras e e fascinantes obras de arte, enchia nossos olhos de emoção e nos fazia parar pra ouví-lo falar fluentemente Inglês na Escola de Comércio de Areia Branca, como também intérprete no Porto Ilha, um dos cartões postais da salinésia querida.
Gilvan Rodrigues Leite                                                                                      Falamos, por fim, do jornalista Gilvan Rodrigues Leite, grande amigo que temos ilustrando os principais segmentos culturais da capital do Estado, sem esquecermos do professor, filólogo José Nicodemos de Sousa, hoje residindo e iluminando com sua cultura, a cidade de Mossoró, na coluna diária "Outras Palavras", no Jornal De Fato. Meu amigo e professor da Língua Portuguesa, me ensinou a determinar a oração principal na célebre frase socrática 
"o sábio que é sábio, sabe que não sabe". Nunca mais esqueci.                                                             
Chico Leite, minha sala fica aberta pra darmos continuidade à conversa amena sobre a A reia Branca,  seu povo, e às imagens do nosso tempo. (Texto:- Nazareno Silva. Fotos:- Facebook).

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