O policial militar reformado Wendel Fagner Cortez, que perdeu a filha Laura, de apenas 4 anos, durante um atentado na Zona Norte de Natal em pleno Dia dos Pais, negou nesta terça-feira (10) que tenha envolvimento com os homicídios em série que vêm sendo registrados na região desde o último domingo (8).
Em entrevista ao programa “Patrulha da Cidade”, da TV Ponta Negra, o policial afirmou que não tem relação com “grupos de extermínio” e que espera que os bandidos que mataram sua filha sejam capturados com vida. Ele destacou, inclusive, que já tem a identificação dos criminosos.
“Não vou fazer nada com ninguém. É tanto que eu estou tomando as medidas cabíveis jurídicas para prender esses camaradas. É mentira essas coisas de que vai morrer não sei quem… São fake news”.
Wendel Fagner Cortez, policial militar reformado.
Wendel Fagner fez um apelo por investigação célere do assassinato de sua filha e disse que vai entregar imagens dos supostos bandidos para a Polícia Civil do Rio Grande do Norte.
“Quero que vocês sejam presos. A Paraíba, o Ceará e o Rio Grande do Norte estão na captura. Não para matar vocês, mas para prender. E, se eu fosse vocês, me entregava, porque a gente já sabe quem é (sic) vocês e vocês vão ser caçados, no bom sentido, e vão ser presos”, enfatizou.
Acusado de ter integrado um grupo de extermínio que teria praticado pelo menos 16 homicídios entre os anos de 2011 e 2015, Wendel Lagartixa negou participação nos crimes. Ele afirmou que ficou provado no processo que ele é inocente.
“Não é de mim. Não foi. É tanto que na Justiça não tem nada no meu nome. Tudo que tinha na Justiça no meu nome caiu por água abaixo”, enfatizou.